Em 1437, seu pai o proibiu de participar do ataque português a Tânger, no norte da África. Apesar do ataque ter sido mal sucedido, Lopo não perdoou seu pai, e se recusou a usar o sobrenome Góes. Por este motivo, em todos os documentos, seu nome aparece apenas como Lopo Dias.
Lopo foi Sacador das terras régias de Alenquer até 1438, quado deixou o cargo para acompanhar a rainha Dona Leonor a Toledo.
Serviu a rainha Dona Leonor (casada com Dom Duarte) e, em 1438, a acompanhou a Toledo, para onde ela se retirou após ter sido forçada a abdicar da regência (durante a menoridade de seu filho, futuro Dom Affonso V). Em seguida, Lopo retornou a Portugal, deixando sua esposa em Toledo, onde permaneceu a serviço da rainha até sua morte.
Foi Vedor da gafaria de Coimbra até 1450.
Foi Escudeiro de Gonçalo Vasques de Castelo Branco.
Foi Vedor da Fazenda e Almotacel-mor.
Foi Recebedor-mor dos portos de Entre-Tejo-e-Odiana.
Em 1468, foi nomeado Escrivão do Almoxarifado de Estremoz.
Lopo foi preso, acusado de ter dormido com sua comadre. Após ter fugido da prisão, recebeu, em 22 de Agosto de 1480 perdão real e carta de segurança de Dom Affonso V.