Nasceu por volta de 1560, provavelmente em São Paulo.
Não se sabe o nome de seus pais, mas Suzana foi irmã de Balthazar Rodrigues, que foi juiz ordinário na vila de São Paulo em 1578.
Casou-se com Damião Simões. Damião faleceu em 1578, e Suzana casou-se pela segunda vez, com o espanhol Capitão-mor Martim Rodrigues Tenório de Aguilar.
Quando Damião faleceu, Suzana estava grávida de seu primeiro filho.
No inventário de Damião Simões, constam:
Que um Frutuoso Pereira da Costa lhe devia $500 réis.
Devia a Domingos Dias, sapateiro.
Em 27 de Agosto de 1613, Suzana é intimada a pagar 6$000 réis ao padre Vigário por ter seu segundo marido falecido sem testamento. O Vigário João Pimentel contesta, dizendo que a terça é de 30$000 réis então lhe cabe a terça da terça.
Em 12 de Março de 1618, ainda não se tinha cumprido o despacho relativo ao pagamento ao vigário.
Em 26 de Agosto de 1619, nas pousadas de Cornélio de Arzão, o juiz Antonio Telles foi saber de Suzana Rodrigues e Clemente Álvares porque sumiram com o testamento do defunto por tantos anos. Responderam que Martim Rodrigues tinha fechado o testamento em uma caixa quando voltou da jornada de Nicolau Barreto e eles não sabiam que estava ali.
Suzana faleceu entre 1624 e 1631.
Além das quatro filhas, citadas acima, Suzana foi mãe de mais um filho:
[do primeiro casamento:]
1.1. Damião Simões, nascido entre 1598 e 1599. Damião faleceu antes de 1632. Solteiro.
Damião deixou como herdeiras suas irmãs Elvira e Suzana.
